5 grandes amigos, que gostam de provar, mas sobretudo de beber vinho todos juntos. Como a vida os afastou (geograficamente), o vinho acabou por os juntar. E o vinho, torna-se sempre melhor quando é partilhado!
Uvas colhidas manualmente, transportadas em pequenas caixas e posteriormente selecionadas. Fermentação alcoólica a temperatura controlada, com maceração pré-fermentativa. Envelhecido em barricas de carvalho durante 12 meses. (vicentefaria.pt)
Prova:
Muito agradável este tinto da Vicente e Faria. A curiosidade de provar este vinho, surgiu após beber o Animus 2018, e este apresenta-se menos encorpado do que o seu "irmão", mas fresco com muita fruta vermelha e alguma madeira no nariz. Na boca, surge com boa acidez, juntamente com toques de madeira mais doces, baunilha, ligeiro chocolate com notas tostadas. A fruta mantém-se, sempre mais vermelha e silvestre. Final pouco persistente.
Classificação: 16/20
Preço: 4,99€ (Promoção PD)
Observações: Vivino: 3.6/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Depois de desengaçadas e esmagadas, as uvas são submetidas a uma maceração a frio durante doze horas, sendo depois prensadas. Segue-se a fermentação alcoólica a temperatura controlada, entre 14 e 16ºC.
Prova:
De cor amarelo claro apresenta-se muito frutado e fresco. Com as notas de limão, nectarinas, e toques mais tropicais a surgir logo no nariz. Na boca, muito fresco, vivo, acidez bem presente, a manter a fruta com boas notas cítricas e nectarinas doces. Tem um final pouco persistente.
Classificação: 16/20
Preço:
Observações: Vivino: 3.7/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Enólogos: Pedro Pereira Gonçalves e Vasco Rosa Santos
Sobre o Vinho...
No dia 4 de setembro de 1913, D. Vitória casou-se com D. Manuel II, o recém deposto Rei de Portugal. Estando o rei exilado em Inglaterra, D. Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha. Em homenagem à “última rainha de Portugal” e ao museu de atrelagens da Sociedade Agrícola D.Diniz, nascem vinhos que combinam a genuinidade dos vinhos tipicamente alentejanos, com a modernidade desta que poderia ter sido rainha de Portugal.
Com as uvas vindimadas manual e mecanicamente, a vinificação foi efectuada sem esmagamento e com desengace total, com leve maceração carbónica a baixas temperaturas, e fermentação a 30ºC. Estágiou 8 meses em barricas de carvalho francês. (ravasqueira.com)
Prova:
Que boa surpresa. Perfil algo diferente, mas a conseguir manter uma elegância conjuntamente com um bom corpo, um belo Alentejano. De cor rubi muito escuro, surge logo no nariz com boa fruta vermelha e notas doces acompanhadas a espaços com algum floral, a mostrar que não é só potência. Na boca, apresenta taninos robustos, muito envolventes, consegue manter a frescura apesar da acidez muito baixa. Consegue-se sentir o Cabernet e as suas notas mais vegetais, mas sem marcar muito o bouquet. As notas de madeira, como tostados, baunilha, cacau com fruta madura, mais fruta preta, a lembrar compotas de amoras. Tem um final de persistência mediana. Boa relação preço qualidade.
Classificação: 17/20
Preço: 4,99€ (Promoção PD)
Observações: Vivino: 3.9/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
O Muros Vadios Branco apresenta-se fresco, persistente, elegante e inesquecível, expressando as melhores características do Terroir, sendo dotado de uma enorme complexidade aromática, que vai se libertando com o tempo.
Prova:
Dão, fresco e mineral. Nariz com fruta branca e toques mais vegetais. Na boca apresenta uma acidez muita agradável, não diria que já tem una anos. A fruta branca juntamente com as notas minerais povoam o palato, deixando toques suaves de fruta citrina surgir a espaços. Termina com final pouco persistente, mas é um vinho branco muito gastronomico.
Classificação: 16/20
Preço: 4€
Observações: Vivino: n/d; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Apesar da distância o vinho foi provado ao mesmo tempo, por dois elementos da equipa EdB, numa interessante e agradável partilha:
Hélder Gonçalves: Pouco encorpado, fresco, fruta silvestre vermelha e alguma preta, com toques de madeira nova. Na boca, apresenta taninos redondos com algumas notas vegetais, a frescura mantém-se com uma acidez bem presentes e as notas de pimenta surgem no meio da prova. Termina com um final curto e fresco. 15 val
Rui Sousa: Muito fresco, com nariz com boa fruta vermelha e toques mais suaves de madeira. Na boca, acidez bem presente com os taninos suaves, que envolvem ligeiramente o palato. Surgem a espaços algumas notas vegetais e de madeira, como especiarias e tostados. Final pouco persistente. 15,5 val
Preço: 2,99€ (Promoção PD)
Observações: Vivino: 3.5/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Vindima manual. Recepcão com desengace e esmagamento de imediato, condução de uvas às cubas de fermentação em tubagem de massas com permutador de calor. Fermentação em cubas inox com temperatura controlada. Macerações mais intensas e prolongadas, fermentação maloláctica parcial em madeira. Parte do lote estagia por um período de 12 meses em madeira de carvalho francês predominantemente, com uma pequena percentagem de madeira americana. (continente.pt)
Prova:
Excelente relação qualidade preço. De cor rubi, bem marcada, surge logo as frutas pretas e silvestres bem acompanhas com notas florais. Na boca, muito equilibrado, com taninos bem presentes, mas redondos e com uma frescura e elegância muito agradável. A fruta continua presente, com notas mais maduras e algumas toques de madeira. Termina com um final mediamente persistentes. Muito agradável este Douro e uma demonstração de mais um bom trabalho realizado por uma adega cooperativa.
Classificação: 16,5/20
Preço: 3,49€ (promoção Continente)
Observações: Vivino: 3.6/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Ano: 2018 Região: Vinho Verde Data da Prova: 27 de Novembro de 2020 Teor Alcoolico: 11,5%
Produtor: Quinta da Palmirinha
Sobre o Vinho...
Quinta da Palmirinha é uma vinha situada no vale do Sousa, concelho de Felgueiras, com 3 ha de superfície. Foi reestruturada em 1994 e replantada com as castas regionais, Azal, Loureiro e Arinto. O sistema de condução é em cordão simples ascendente e compasso de 3 x 2.5 metros. A vinificação é feita em adega da quinta, com equipamento semi automático. As fermentações decorrem lentamente, com controlo de temperatura; não se utilizam enzimas, nem leveduras exógenas. São vinhos muito frescos e aromáticos e, acima de tudo, muito naturais. (virguwines.com)
Prova:
Que grande vinho verde e monovarietal da casta Loureiro. Esta casta é provavelmente a maior surpresa deste ano. De cor amarelo dourado, este verde, surge muito frutado, com as notas citricas bem presentes e com toques mais doces. Na boca, acidez perfeita, mantém frescura mas com notas mais doces, tipo marmelada. O conjunto é muito interessante, complexo, com notas mais minerais a surgir em conjunto com algum vegetal, tipo palha seca. Remete-nos para os vales do rio (frescura), mas não deixa de transmitir o "calor" do prado seco, caracteristico do verão no campo (vegetal). Termina com um final muito bom, médio persistente, e a revelar que o vinho apesar de verde, consegue manter uma estrutura muito boa. A curiosidade leva-me a querer repetir este vinho com mais uns anos de evolução.
Classificação: 17,5/20
Preço: €
Observações: Vivino: 3.6/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Desengace total, maceração pelicular prolongada e fermentação alcoólica a 26º. Estagiou 9 meses em garrafa.
Prova:
Um tinto à moda do Dão, clássico, gastronómico e muito agradável. Mais encorpado do que o seu "irmão", este Prado Limited Edition, agarra-nos logo de início. De cor rubi viva, nariz muito agradável com boa fruta vermelha, morangos, framboesas silvestres. Na boca, elegante, fresco, encorpado, taninos equilibrados com muito boa acidez e a fruta mantém em bom plano. Mostra tem toques mais vegetais, húmidos, a lembrar as florestas de pinheiro cheios de caruma tão caraterísticas desta região. Termina com uma agradável persistência média.
Classificação: 16,5/20
Preço: 3,99€ (Promoção PD)
Observações: Vivino: 3.5/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
A Quinta do Montalto inicia suas atividades em 1880 e é pertencente à mesma família há 5 gerações. Possui na sua totalidade cerca de 50 hectares, entre vinhas, olivais, pomares e florestas, formando um magnífico mosaico na paisagem. Localizada no centro do país na região de Ourém, perto de Fátima, e com uma longa tradição vitivinícola, a Quinta do Montalto possui uma grande variedade de castas, sendo a Aragonez e a Fernão Pires as mais representativas das uvas tintas e brancas, respectivamente. (quintadomontalto.pt) Os vinhos de Fernão-Pires devem ser bebidos jovens. Sensível às geadas, prefere os solos férteis, de clima temperado ou quente. Os descritores aromáticos que lhe estão associados alternam entre a lima, limão, ervas aromáticas, rosa, tangerina e laranjeira. Para além de Portugal, a casta Fernão-Pires tem sido plantada com algum sucesso na África do Sul e Austrália. (vinha.pt)
Prova:
De cor amarelo muito esverdeada, nariz doce, com fruta citrica e branca. Na boca, acidez muito bem controlada, fruta branca madura, com toques de mel, frutos secos, noz e amêndoa. No conjunto ainda há a realçar uma untosidade que liga bem com a fruta e acidez, acabando por acrescentar alguma complexidade ao vinho. Final pouco persistente, mas um branco monocasta muito interessante.
Classificação: 16,5/20
Preço: 7,5€
Observações: Vivino: 3.7/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Desengace total, maceração pelicular prolongada e fermentação alcoólica a 26º. Estagiou 3 meses em garrafa.
Prova:
Dão leve, fresco, suave e elegante. Nariz com fruta vermelha pouco expressiva com algum floral. Na boca mantém fruta elegante, acidez algo marcante e taninos muito suaves. Tem um final pouco persistente, num Dão que revela o seu lado mais fresco, a lembrar as manhãs frescas de primavera.
Classificação: 15,5/20
Preço: 3€
Observações: Vivino: 3.7/5; Wine Enthusiast: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;