Grandes amigos que gostam de provar, mas sobretudo de beber vinho todos juntos. Como a vida os afastou (geograficamente), o vinho acabou por os juntar. E o vinho, torna-se sempre melhor quando é partilhado!
É uma casta versátil, presente na maioria das regiões vitícolas portuguesas, sendo reconhecida pelo nome Pedernã na região dos Vinhos Verdes.Proporciona vinhos vibrantes e de acidez viva, refrescantes e com forte pendência mineral, e elevado potencial de guarda. A acidez firme será o principal cartão-de-visita da casta Arinto, garantindo-lhe a adjectivação de casta “melhorante” em muitas regiões portuguesas. Se em Bucelas a casta atinge o zénite, é no Alentejo e Ribatejo que a sua assistência é mais frutuosa, pelo aporte de acidez tão indispensável e difícil de obter. Apresenta cachos de tamanho médio, compactos e com bagos pequenos. É uma casta relativamente discreta, sem aspirações particulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequentemente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante. (vinha.pt)
O Monólogo Arinto é um vinho monocasta produzido com uvas da parcela P24 da Quinta de Santa Teresa, com recurso a práticas de agricultura sustentável. Esta propriedade encontra-se em conversão para produção biológica. Receção das uvas na adega em caixas de 24kgs. Seleção manual seguida de desengace e maceração pelicular. Prensagem pneumática suave. O mosto fermentou em cubas de inox a baixa temperatura. Estabilização e filtragem ligeira. Não foi utilizado nenhum tipo de derivado animal no processo de vinificação tornando este vinho adequado para consumidores vegan. Um cuidado especial foi tido na vinificação, minimizando qualquer intervenção, com o propósito de produzir um vinho natural, que exprima as particularidades das parcelas de vinha, castas e clima. Engarrafado em Fevereiro de 2018. (andwines.pt)
Prova:
De cor amarelo, este branco surge docilmente ao nariz com fruta citrica e verde. Na boca, acidez domada, não surge muito exuberante, as notas de fruta cítrica, como limão maduro enchem o palato. De corpo médio e de leve intensidade este branco, surpreende pela harmonia entre a acidez, corpo e intensidade. A toques surgem algumas notas mais tropicais e vegetais. Termina de forma média. Que belo vinho branco!
Classificação: 17/20
Preço: 7.29€ (Cave Lusa)
Observações: Vivino: 3.8/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Este vinho surpreende pela sua pureza e sofisticação. Resulta do perfeito equilíbrio das principais castas da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo: Touriga nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, uma composição bela pela simplicidade e transparência do nosso terroir. A sua cor intensa estimula a memória individual e remete para a imensa vinha e para a paisagem agreste dos socalcos do Douro. Estágio em barricas de carvalho francês durante 6 meses. (quintanova.com)
Prova:
Camaleão! Tão como o reptíl da família dos Chamaeleonidae este vinho adapta-se perfeitamente a diversos ambientes. De cor rubi, tão características destes dourienses, o vinho surge no nariz cheio de fruta preta e silvestre com notas florais muito suaves e agradáveis. Na boca, acidez média em perfeita harmonia com o lado frutado, com amoras maduras seculentas. De corpo médio e intensidade média alta, de taninos suaves, escondidos, harmoniosos, o vinho na boca desdobra-se num fresco agradável e complexo conjunto de fruta, vegetal seco e notas mais doces como a baunilha e caramelo. Termina de forma média e o vinho comporta-se muito bem, tanto sem comida devido à agradável frescura como à mesa onde revela provavelmente todo o seu espendor.
Classificação: 17,5/20
Preço: 14,48€ (loja da quinta da Taboadella)
Observações: Vivino: 4.2/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
As uvas são provenientes de vinhas de Alvarinho e Loureiro localizadas no seu terroir de excelência, respectivamente o vale do rio Minho e o vale do rio Lima em solo de origem granítica. As uvas, exclusivamente da casta Alvarinho e Loureiro, são colhidas manualmente em caixas de pequena capacidade. Após a prensagem, o mosto obtido decanta durante 48 horas, segue-se a fermentação, a temperatura controlada, usando leveduras pré- seleccionadas para o efeito. O engarrafamento efectua- se após a estabilização do vinho, sendo seguido de um estágio em garrafa. (soalheiro.pt)
Prova:
De cor amarelo claro, nariz caracteristico dos verdes elegantes, com as notas citricas e de fruta tropical conjuntamente com toques florais. Na boca, acidez média/alta, com ligeiro "gás" inicial que desapareceu rapidamente. Corpo leve e de média intensidade, as notas florais e a fruta tropical a marcar presença. Bom equilibrio entre as castas. Final pouco persistente, num vinho branco leve, elegante que mostra que Alvarinho e Loureiro são duas castas que fazem uma bela equipa.
Classificação: 15,5/20
Preço: 3,99€ (Recheio)
Observações: Vivino: 3.9/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
A Arvad foi criada em 2016, numa propriedade nas margens do rio Arade, com vista para Silves. São nove hectares de terreno, exposto aos ventos de Norte, o que permite grandes amplitudes térmicas diárias. Um clima mediterrâneo com influência atlântica, complementado por um solo argiloso calcário e no qual se reúne o peso da história. Foi nesta região que se introduziu o vinho no território português, trazido do oriente por viajantes fenícios, fez raiz na zona de Silves, através da palavra da troca e descoberta, e se deu a beber num ritual, como prova de civilização. Arvad, outrora palavra para “refúgio”, que hoje se aplica ao cuidado e qualidade dos nossos vinhos, feitos quer de castas tintas como Alicante Bouschet, Touriga Nacional ou Cabernet Sauvignon, como das castas brancas, Alvarinho, Arinto e Sauvignon Blanc. Vindima manual, fermentado parte em depósito inox e 20% em barrica de carvalho Francês. (arvad.pt)
Prova:
Vindo directamento do extremo sul do país, este branco, abre com uma bela cor amarelo claro com laivos esverdeados. Nariz com boa fruta verde e citrinos conjuntamente com toques mais florais. Na boca, a acidez surge em média quantidade, agradável, com volume e corpo também em média intensidade. A fruta citrica verde permanece no palato agora com toques mais minerais. A espaços surge a tropicalidade e as notas vegetais da Sauvignon Blanc. Termina de forma média e o vinho no seu conjunto está muito, muito agradável. Mais um belo projecto do enólogo Bernardo Cabral, depois de já termos provado Vicentino e Terras de Lava.
Classificação: 16,5/20
Preço: 8,15€ (Cave Lusa)
Observações: Vivino: 4,1/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Em 2001 começou a aventura de Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges. Este jovem casal no início não tinha vinhas nem vinho, mas um sonho comum, um projecto pessoal ao qual se dedicaram de corpo e alma. O nome Wine & Soul é a consequência da sua paixão e entrega total ao vinho. Desde o início que o trabalho desta empresa se foca numa incansável procura por vinhas excepcionais no vale do Pinhão, o coração histórico dos grandes vinhos do Porto, e dar-lhes voz. Em 2009 nascem ainda os vinhos da famosa Quinta da Manoella, propriedade belíssima onde vinhas com mais de cem anos de idade vigoram lado a lado com vinhas jovens de 30 anos e algumas ainda mais recentes. (wineandsoul.com) Provém de uma vinha de Touriga Nacional com 39 anos, implantada nos ingremes socalcos de Vale Mendiz. (cavelusa.pt)
Prova:
Que belo vinho! Desde a garrafa que nos cativa desde o primeiro olhar, até ao que verdadeiramente interessa, o vinho! De cor salmão claro, nariz com boa fruta vermelha, não muito doce, suave, com toques silvestres a lembrar mais o lado floral do que frutado. Na boca, elegante, acidez média e muito equilibrada, tudo num harmonioso conjunto, com a fruta vermelha leve e toques mais florais. A mineralidade também se mostra e eleva para um bom nível de complexidade que nunca deixa de ser harmonioso e muito agradável de se beber. Termina de forma média e aqui está um belíssimo rosé douriense.
Classificação: 17/20
Preço: 10,40€ (Cave Lusa)
Observações: Vivino: 3.8/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: 17/20;
A casta Encruzado, também conhecida como Salgueirinho, é uma casta endémica do Dão. Oriundo de uma terra de maior altitude e abrigada como a vinha da Taboadella, em granitos metamorfizados durante centenas de milhares de anos, neste lote partilha-se o cuidado com a casta encruzado. O granjeio delicado das videiras de encruzado obriga a uma atenção redobrada durante o período vegetativo. A recompensa é enorme, o vinho é firme e exuberante, a textura é sedosa, a estrutura é linear e a profundidade marcante. É um vinho do presente e do futuro (taboadella.com)
Prova:
Podemos afirmar que este branco nasceu e foi criado no sua "cadeira de sonho". É verdade que dizem que "santos da casa não fazem milagres", mas aqui está um exemplo que não é preciso procurar muito para encontrar belos brancos e monovarietais à moda do novo mundo, onde bebe-se pela casta e não pelo nome da casa. De cor amarelo muito claro, a mostrar a sua juventude, no nariz notas de fruta branca, ligeiros citrinos, leve vegetal, verde e seco. Na boca,a fruta permanece em bom nível, conjuntamente com as notas minerais e vegetais como de terra seca e ligeiro fósforo. Corpo e volume de registar e salientar com uma acidez muito equilibrada e mesmo com temperaturas mais elevadas o vinho esteve a altura e é muito agradável de se beber. Final persistente. Aqui está um encruzado muito bem feito e muito prazeroso.
Classificação: 17,5/20
Preço: 14,49€ (Loja da Quinta da Taboadella)
Observações: Vivino: 4,2/5; PaixãopeloVinho: 16/20; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
O Monólogo Avesso P67 é um vinho monocasta produzido na Quinta de Santa Teresa, proveniente das vinhas da parcela P67, com recurso a práticas de agricultura sustentável e biológicas. A casta Avesso é a casta nativa de Baião. Encontra nesta região a sua expressão de excelência, com um clima de transição entre o clima atlântico típico do Vinho Verde e o clima continental do Douro, esta casta tem então a oportunidade de atingir de forma equilibrada níveis completos de maturação, resultando em vinhos complexos, delicados e de grande longevidade. Receção das uvas na adega em caixas de 24kgs. Seleção manual seguida de desengace, maceração pelicular e prensagem pneumática suave. O mosto fermenta em cubas de inox a baixa temperatura. Estabilização e filtragem ligeira. Não é utilizado nenhum derivado animal no processo, sendo este vinho adequado para consumidores vegan. Um cuidado especial foi tido na vinificação, minimizando qualquer intervenção, com o propósito de produzir um vinho que exprima bem as particularidades das uvas e do terroir. Engarrafado a Março de 2021. (andwines.pt)
A casta avesso é uma variedade autóctone da região dos Vinhos Verdes, a casta Avesso tem habitat tradicional na sub-região de Baião (Baião, Cinfães e Resende, no limite com a região do Douro, aqui delimitada pelo rio Teixeira). Aqui, é também conhecida como Borral, Bornal ou Borraçal Branco. Jancis Robinson chama-lhe Jaen Blanco de Andalucia. O Vitis International Variety Catalogue atribui-lhe a sinonímia de Cayetana Blanca (esta, ao que parece, transmitiu o seu pedigree a uma grande variedade de castas ibéricas, incluindo as nossas Gouveio, Síria, Antão Vaz e Rabo de Ovelha). A Avesso tem conhecido, nos últimos tempos, expansão substancial para sub-regiões contíguas, como Amarante, Paiva e Sousa. Fruto desse crescimento, é expectável que a mancha de Avesso no Minho supere já os cerca de 800 ha de que os últimos registos davam conta. E porquê este crescimento de uma casta até há pouco estimada apenas por técnicos, enólogos e alguns apreciadores? Casta de maturação precoce, apresenta rendimento médio, que pode ir das 6 às 20 toneladas por hectare (em casos mais excecionais). Dá-se melhor em solos graníticos e secos. Gera vinhos com reduzido teor alcoólico e apresenta uma acidez natural média a elevada que, em certas condições de vindima temporã, pode superar os 9 gr./lt. Ou seja, vinhos pouco alcoólicos e bem frescos, que vão de encontro à procura atual do mercado. (revistadevinhos.pt)
Prova:
Branco verde da sub-ragião de Baião, e que belo verde! De cor amarelo ligeiramente claro, nariz com belas notas de fruta branca e alguns citrinos, juntamente com notais florais. Na boca, acidez média/baixa muito equilibrada, (quase) perfeita, muito harmonioso este vinho, a fruta mantem-se em belo plano, com a fruta branca e de carroço com alguns toques mais tropicais. Corpo e volume de média intensidade a mostrar que os verdes também têm brancos com algum "músculo". Termina de forma média e este vinho não está de todo do "avesso", bem pelo contrário, está muito apetitoso, simpático e apropriado para esta época.
Classificação: 16,5/20
Preço: 7,29 € (Cave Lusa)
Observações: Vivino: 3.9/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;
Que bela surpresa!!! De cor salmão viva, o vinho abre logo com muita fruta vermelha doce e belas notas mais florais. Na boca, acidez equilibrada, média/baixa, de corpo leve muito agradável, as notas de fruta vermelha, como morangos maduros, cerejas e algumas mais silvestres como as framboesas e as notas florais leves, mantém-se ao longo da prova. O vinho termina de forma média, algo gulosa e está muito apetecível, excelente RQP.
Classificação: 16,5/20
Preço: € (oferta em promoção PD)
Observações: Vivino: 3.5/5; PaixãopeloVinho: n/d; Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;