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elixirdebaco

Grandes amigos que gostam de provar, mas sobretudo de beber vinho todos juntos. Como a vida os afastou (geograficamente), o vinho acabou por os juntar. E o vinho, torna-se sempre melhor quando é partilhado!

Arribas do Côa Reserva Tinto 2013

18.05.22 | Rui Sousa

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Características do Vinho:

  • Tipo: Tinto
  • Castas: Touriga Nacional e Touriga Franca
  • Ano: 2013
  • Região: Douro
  • Teor Alcoolico: 13%

Prova: 

  • Data: 19 de Fevereiro de 2022  
  • Por: Aldónio Silva, Élvio Sousa, Hélder Gonçalves e Rui Sousa

Produtor: Sotero Ferreira

Enólogos: 

 

Sobre o Vinho...

Das encostas onde o Côa se encontra com o Douro nasce o Arribas do Coa feito das castas Touriga Nacional e Touriga Fanca conseguidas no terroir xistoso do alto douro vinhateiro. Este vinho conjuga robustez do terroir com elegância do rio que o banha. Um vinho em essência, fozcoense. (saboreart.pt) 

Realizada de forma tradicional e não mecânica, uvas transportadas em pequenas caixas e sujeitas a uma escolha meticulosa. O vinho estagia em cubas de inox durante 58 meses, o restante estágio em barricas de carvalho Austríaco durante 6 meses, ao longo deste período o vinho é submetido a provas regulares.

 

Prova:

Para quem gosta de apreciar e provar o néctar dos deuses, é inevitável compreender que o ambiente que rodeia a prova tem um grande poder influenciador no resultado final. Neste caso, o ambiente foi o rastilho que tornou a explosão tão perfeita que é muito difícil traduzir em palavras. No caso particular deste tinto douriense vindo do ano de 2013, o vinho surge vagarosamente e timidamente no copo, meio a medo, mas com uma cor granada a evidenciar os seus anos já vividos. Na boca, o vinho ganha corpo, intensidade, volume e personalidade. Com a fruta preta madura, amoras, cassis, groselha a evidenciar-se, a acidez média/baixa muito, mas muito agradável, no ponto certo!! Os taninos demonstraram uma evolução muito agradável, sempre envolventes, mas com o tempo tornam-se mais macios. As notas terciárias foram bem notórias, como os frutos secos, noz, avelãs, figos secos, passas, tâmaras, bem como, as notas vegetais e minerais, o que permitiram que o vinho subisse para um nível que não estavamos nada à espera. Termina com um final muito persistente, muito agradável, onde as notas mais doces (compota e geleia de marmelo) ficam suavemente no palato. Sem dúvida um Grande Douro, bem feito, sem pressas para ser consumido e que merece ser degustado com calma e com os amigos. 

 

Classificação: 18/20 

Preço: € ()

Observações: Vivino: 4/5; PaixãopeloVinho: n/d;  Revista de Vinhos: n/d; Grandes Escolhas: n/d;